24 de junho de 2011

“ As coisas vulgares que há na vida não deixam saudade
Só as lembranças que doem, ou fazem sorrir
Há gente que fica na história, na história da gente
E outras de quem, nem o nome lembramos ouvir
São emoções que dão vida à saudade que trago
Aquelas que tive contigo e acabei por perder
Há dias que marcam a alma e a vida da gente
E aquele em que tu me deixaste, não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto, gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha, já eu percorrera
Meu choro de moça perdida gritava à cidade
E o fogo do amor sob a chuva, em instantes morrera
A chuva ouviu e calou, meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro, trazendo a saudade"

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